O NRP Viana do Castelo largou hoje, dia 21 de Agosto, da Base Naval de Lisboa para a missão “Iniciativa Mar Aberto 2024“. Esta missão terá a duração de cerca de quatro meses ao longo da costa africana, estando prevista a visita a 10 países, incluindo todos os países africanos de língua oficial portuguesa.
A cerimónia foi presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante Gouveia e Melo, que enalteceu a relevância da presença da Marinha no Atlântico Sul, tendo referido na ocasião que “a “Iniciativa Mar Aberto 2024″ em África é relevante para Portugal, para a Europa e para a NATO”, avança uma nota de imprensa da Marinha.
A Iniciativa Mar Aberto teve origem em 2008 como uma resposta do Estado português face à insegurança marítima verificada num espaço geográfico concreto, o Golfo da Guiné. Esta missão visa ainda contribuir para o reforço das relações de cooperação e satisfazer os compromissos internacionais assumidos por Portugal no âmbito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, e no âmbito das Presenças Marítimas Coordenadas da União Europeia.
Desde que a Iniciativa Mar Aberto teve início, têm sido empenhados, de forma continuada, diversos meios navais e forças de Fuzileiros em acções de Cooperação no Domínio da Defesa, no apoio ao desenvolvimento de uma cultura e capacidades de segurança marítima em África. Estes esforços têm permitido consolidar o contributo de Portugal enquanto provedor activo de segurança e capacitação marítima, acrescenta a mesma nota.
O NRP Viana do Castelo é comandado pelo Capitão-de-fragata Ricardo José Sá Granja e conta com um total de 57 militares embarcados, onde se incluem uma equipa de segurança de Fuzileiros, uma equipa de mergulhadores sapadores e uma equipa operadora de sistemas aéreos não tripulados.
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