AGRICULTURA E MAR Revista do mundo rural e da economia do mar
O presidente do Partido Social Democrata (PSD) e líder da Aliança Democrática (AD) — PSD-CDS-PPM —, Luís Montenegro, prometeu ao anterior presidente da CAP – Confederação dos Agricultores de Portugal, Eduardo Oliveira e Sousa, candidato independente pela AD com lugar elegível enquanto cabeça de lista por Santarém, que consigo na liderança do Governo as florestas voltarão ao Ministério da Agricultura.
Eduardo Oliveira e Sousa, em entrevista ao semanário Novo, garante que essa foi “uma das primeiras promessas que fez”, ao agora candidato. Incorporar as florestas, de novo, no Ministério da Agricultura.
“É preciso não esquecermos que quando falamos em mundo rural e em agricultores há sempre as florestas (…) em termos de área até maior do que o mundo agrícola (…) há muitos produtores florestais, muito pequeninos, há muita floresta dita abandonada” o produtor “quase que é obrigado a abandonar as suas florestas, as suas parcelas, pela asfixia a que estão votados, por falta de rendimentos, falta de valor, falta de agregação”, disse o ex-presidente da CAP na entrevista.
E realçou que tem que haver “uma estrutura governativa que os entenda [os agricultores e produtores florestais] que os ajude e que vá junto deles explicar o que é que significa a lei ‘a’ ou a lei ‘b’ (…) [a essa estrutura] chama-se Ministério da Agricultura e das Florestas”.
DRAP’s podem voltar
Por outro lado, outra das promessas de Montenegro que levou Eduardo Oliveira e Sousa a aceitar ser candidato por Santarém, foi dedicar-se ao “problema da água”, relembrando a “absurda decisão” do actual Governo de extinção das Direcções Regionais de Agricultura e Pescas (DRAP) que, segundo o ex-presidente da CAP, com a AD no governo, pode ser revertida.
Durante anos representante dos agricultores e agora nas listas da AD, Eduardo Oliveira e Sousa quer dar voz ao mundo rural. Na Assembleia da República ou no governo, se a isso for chamado. Lamenta a destruição do Ministério da Agricultura feita pelo Governo socialista e diz que “só Montenegro poderá reverter essas políticas”.
Pode ver a entrevista completa aqui.
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