O ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, afirmou que o número de efectivos da Polícia Marítima vai aumentar em mais de 10% no início de 2021, estando prevista, para o efeito, a abertura de um concurso para admitir 25 novos agentes.
No final da cerimónia comemorativa do centenário da Polícia Marítima, em Loulé, João Gomes Cravinho referiu que a formação dos 25 novos agentes terá uma duração de 15 meses, somando-se depois, em 2021, “aos 39 que recentemente entraram ao serviço”.
10 anos sem admissões
Depois de dez anos sem admissões, a Polícia Marítima tem actualmente, entre 530 e 540 efectivos ao serviço. Ao absorver estes 64 novos agentes, terá um aumento de 10% dos seus efectivos.
Relativamente à alteração dos estatutos desta força e à equiparação às outras polícias, o ministro disse que “de tempos a tempos” é necessário “fazer ajustamentos”.
“Temos um conjunto de ideias que irão fazer parte de uma nova lei orgânica da Polícia Marítima para os tempos mais próximos e vamos evoluindo com o tempo”, afirmou João Gomes Cravinho, acrescentando que é preciso fazer um “investimento grande” na Polícia Marítima quer em equipamentos quer em recursos humanos.
Posto Marítimo da Quarteira em 2020
Sobre o novo Posto Marítimo e Estação Salva-Vidas de Quarteira, o ministro referiu que estarão a funcionar até ao início de 2020, colmatando uma “área que estava desguarnecida” – entre Portimão e Olhão – e que não tinha nenhuma base da Polícia Marítima.
Às novas infra-estruturas, que vão ficar instaladas no porto de pesca de Quarteira — num espaço cedido pela Docapesca, que gere os portos e lotas portugueses — soma-se a reconversão do antigo edifício dos faroleiros, no centro da cidade, em cinco apartamentos para alojar a tripulação necessária.
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