AGRICULTURA E MAR Revista do mundo rural e da economia do mar
O ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes, assegurou à presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, Marta Prates, que pretende incluir o financiamento do Bloco de Rega de Reguengos na reprogramação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). E que o concurso para a empreitada será lançado em Outubro e que a água estará disponível para os agricultores em 2026.
José Manuel Fernandes esteve ontem à tarde, 27 de Agosto, reunido com a presidente da Câmara de Reguengos de Monsaraz para falarem sobre o Bloco de Rega de Reguengos. A reunião decorreu na câmara municipal, tendo o ministro assegurado à autarca que pretende incluir o financiamento do bloco de rega na reprogramação do Plano de Recuperação e Resiliência, refere uma nota de imprensa da autarquia.
Por outro lado, o governante “quer que a EDIA – Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva avance com o concurso para a empreitada em Outubro, num valor superior a 35 milhões de euros”. O Bloco de Rega de Reguengos está incluído no Circuito Hidráulico de Reguengos de Monsaraz e permite regar cerca de 4.760 hectares no concelho.
Marta Prates expressou a sua satisfação, “pois tive a garantia que o concurso para a construção do Bloco de Rega de Reguengos vai avançar e que o perímetro de rega poderá estar disponível em 2026 para os agricultores do concelho poderem regar as suas culturas. É uma excelente notícia para os agricultores, para a economia, para a coesão territorial e para a competitividade do concelho de Reguengos de Monsaraz, pois este é o único concurso que não estava contemplado nas empreitadas do Circuito Hidráulico de Reguengos de Monsaraz e não tinha o financiamento assegurado”.
O ministro da Agricultura e Pescas esteve ontem no concelho de Reguengos de Monsaraz a visitar a Carmim e a Ervideira, dois produtores de vinho da sub-região de Reguengos. Há séculos que o concelho de Reguengos de Monsaraz tem a sua base económica na actividade agrícola e desde o final do século XIX principalmente na vitivinicultura, com o cultivo actual de milhares de hectares de vinhas de pequenos agricultores e de 13 produtores de vinho, que produzem anualmente milhões de litros de vinho, realça a mesma nota.
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