“A preservação das raças autóctones ameaçadas e a conservação e melhoramento dos recursos genéticos animais [que contaram com um apoio de 119 milhões de euros no PDR 2020] também representam prioridades estratégicas. Prioridades que vão manter-se no PEPAC [Plano Estratégico da Política Agrícola Comum], com o reforço dos apoios associados a estas raças”, garante a ministra da Agricultura e da Alimentação, Maria do Céu Antunes.
As declarações foram feitas esta manhã, de 19 de Agosto, na FATACIL — Feira de Artesanato, Turismo, Agricultura, Comércio e Indústria de Lagoa, onde a governante participou na 7ª edição do Concurso Regional da Ovelha Churra Algarvia e encerrou o Seminário “A Dieta Mediterrânica e as Raças Autóctones”, organizado pela Confagri — Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e pela Ascal – Associação de Criadores de Gado do Algarve.
Maria do Céu Antunes disse ainda que “estamos perante um conceito que transcende a componente alimentar. A Dieta Mediterrânica é um património que une e cria pontes. Um património que faz parte da nossa identidade, do qual temos de cuidar e que temos de preservar”.
“Provas desse trabalho estão, por exemplo, no Plano Nacional da Alimentação Equilibrada e Sustentável e na Agenda ‘Terra Futura’. Envolvendo os territórios, apoiando projectos de investigação e robustecendo os pólos da rede de inovação, pretendemos contribuir para o que é um objectivo estabelecido: aumentar, em 20%, o nível de adesão à Dieta Mediterrânica até 2030”, acrescentou.
Aposta na formação
Por outro lado, adiantou, “temos de continuar a apostar na formação dos agricultores, na capacitação, na inovação e na tecnologia, por forma maximizar o potencial produtivo das raças autóctones, garantindo também a sua melhor gestão, em harmonia com o ambiente, reduzindo a pressão sobre os recursos naturais e nos territórios e aumentando a percepção dos consumidores para a sua mais-valia”.
A 42ª edição da FATACIL – Feira de Artesanato, Turismo, Agricultura, Comércio e Indústria de Lagoa realiza-se de 18 a 27 de Agosto. Uma organização do Município de Lagoa que “volta a apostar de forma ambiciosa no programa equestre”, como “forma de atrair mais visitantes à feira, em especial os aficionados por esta arte cada vez mais apreciada em todo o Mundo”.
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