A ministra da Agricultura, Maria do Céu Albuquerque, participou, hoje, 15 de Janeiro, na entrega do Prémio Nacional de Agricultura 2019, em Lisboa, tendo destacado que “estes prémios representam um importante estímulo a uma atitude empreendedora, inovadora, empenhada em trazer vitalidade à actividade, mas também ao território, incentivando outros a seguir em frente e a fazer parte de números que comprovam o sucesso”.
O Prémio Nacional de Agricultura, uma organização do BPI, Correio da Manhã e Jornal de Negócios, promove, incentiva e premeia os casos de sucesso da agricultura e agro-indústria, florestas e pecuária. Ao longo das últimas 8 edições premiou dezenas de empresas e personalidades, que comprovam o dinamismo do sector.
Os vencedores
Prestes a celebrar 101 anos, a Cerealis é a grande empresa de 2019, enquanto o mel português recebeu o prémio de produto de excelência e a empresária do sector dos vinhos Leonor Freitas, da Casa Ermelinda Freitas, é a personalidade do ano.
Esta edição do Prémio recebeu 1.199 candidaturas.
Para a ministra da Agricultura, estes projectos vão ao encontro do que se definiu como “as grandes metas para o futuro: uma agricultura ainda mais sustentável, competitiva e inovadora. Um futuro que não permite hesitações ou adiamentos. Um futuro que pede uma acção concertada e um compromisso global na busca e na implementação de novas soluções que podem trazer tantas e tão importantes oportunidades”.
“Agricultura nacional não ficou à espera de respostas
“Olho em frente e concluo que a agricultura nacional não ficou à espera de respostas. Por isso, deixo aqui também a minha gratidão e reconhecimento a todas e a todos aqueles que não desistem de procurar novas formas de fazer agricultura, visando a construção de alternativas inovadoras e que tragam mais sustentabilidade e mais competitividade ao sector”, destacou Maria do Céu Albuquerque durante a sua intervenção.
“Devemos e queremos ser parte de uma luta constante pela sustentabilidade ambiental, económica e social. Não será fácil, bem sabemos. Mas também sabemos que temos de ser parte da solução e agentes de mudança. Para tal, temos de apostar numa agricultura alicerçada na investigação e na inovação. Este será um caminho em que haverá espaço e oportunidade para a interrogação, para a experimentação, para a busca de mais e melhores alternativas, com mais e melhor conhecimento aplicado à agricultura na criação de novos projectos e na manutenção dos que já existem”, disse a ministra com a pasta da agricultura.
PEI-AGRI
Maria do Céu Albuquerque referiu-se também à PEI-AGRI, a Parceria Europeia de Inovação para a Competitividade e Sustentabilidade da Agricultura, “a qual tem por objectivo fomentar a competitividade e a sustentabilidade da agricultura, numa abordagem integrada entre a comunidade científica e a prática agrícola. Este será o caminho que também continuará a ser seguido no próximo período de programação da Política Agrícola Comum, aliado ao cumprimento do Pacto Ecológico. Sim, este será um caminho transversal e seguido não só à escala nacional. Portugal fará parte dele”.
“Assim, não hesitemos, ousemos seguir em frente: uma agricultura ainda mais inovadora, sustentável e competitiva contribuirá ainda mais para a um desenvolvimento coeso do território, para o crescimento socioeconómico duradouro e para a projecção do País além-fronteiras, guardando sempre a sua identidade, a sua tradição, a sua história. Esta é a aposta deste Governo, esta é a aposta do nosso País: Mais empreendedorismo e inovação, mais sustentabilidade e competitividade. E sempre sem perder o foco na partilha e na cooperação, sempre com tempo para um diálogo com o que acontece à volta, com a convicção de que é sempre possível fazer de forma diferente e, tantas vezes, melhor. Foi esta Agricultura que hoje premiámos. E, ao fazê-lo, premiámos também o nosso País”, concluiu Maria do Céu Albuquerque.
Agricultura e Mar Actual