AGRICULTURA E MAR Revista do mundo rural e da economia do mar
O secretário de Estado da Agricultura, Luís Vieira, deslocou-se à Cooperativa Agrícola e Apícola das Beiras (Coopbei), em Mangualde, uma das quatro plataformas que começou hoje, 15 de Novembro, a operar na distribuição de açúcar para a alimentação das abelhas dos apicultores com terrenos atingidos pelos incêndios.
O Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, em articulação com 28 associações da Federação Nacional dos Apicultores de Portugal e da Federação Nacional de Cooperativas Apícolas e dos Produtores de Mel, disponibilizou um total de 120 toneladas de açúcar para ajudar os apicultores.
As outras três plataformas de distribuição estão situadas em Mirandela, Castelo Branco e Batalha e abrangem um total de 140 mil colmeias.
“O Governo está a apoiar os apicultores, na alimentação das abelhas, que ficaram prejudicados pela perda de flora depois dos incêndios” afirmou, no final da visita, Luís Vieira. O secretário de Estado acrescentou que “após a primeira semana de distribuição, será feita uma avaliação das necessidades dos apicultores para equacionar a continuidade dos apoios”.
Candidaturas a apoios até 15 de Dezembro
Luís Vieira lembrou que “esta é uma medida direccionada para os apicultores” e sublinhou que “para os que perderam apiários na sequência dos incêndios, se encontram abertas candidaturas, até 15 de Dezembro, para reposição de infra-estruturas”. Estes terão ao dispor medidas de apoio a 100% até aos 5.000 euros, e a 85% num escalão entre 5.000 e 50.000 euros. No escalão entre 50.000 e até um tecto de 400.000 o financiamento será de 50% a fundo perdido.
O Governo lançou ainda uma linha de crédito de apoio à alimentação animal para minimização dos efeitos da seca, no valor global de cinco milhões de euros. O montante individual de crédito garantido a conceder por beneficiário pode ir até aos 15 mil euros. No caso dos apicultores, o apoio é de cinco euros por colmeia.
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