Os portos nacionais receberam, no segundo trimestre de 2019, a entrada de 3.689 embarcações de comércio (-4,4%; +2,4% no 1.ºT), a que correspondeu um total de 64,0 milhões de GT (-6,0%; +12,0% no 1ºT),divulga o Instituto Nacional de Estatística (INE).
As mercadorias movimentadas nos portos marítimos nacionais, no 2º trimestre de 2019, totalizaram 21,9 milhões de toneladas, reflectindo uma redução de 8,1% (+2,9% no 1ºT).
Sines com queda de 12,9%
No segundo trimestre de 2019, Sines teve um movimento de 9,8 milhões de toneladas (44,8% do total nacional), diminuindo 12,9% (+5,1% no 1ºT).
O Porto de Leixões (quota de 20,4%) também apresentou redução (-10,4%), após um aumento de 4,3% no primeiro trimestre de 2019.
Lisboa, Setúbal e Aveiro a crescerem
Com aumentos, refira-se o Porto de Lisboa (13,0% do total), com um ligeiro crescimento de 0,8% (-6,5% no 1ºT 2019), Setúbal com uma subida de 2,8% (+6,8% no 1ºT), e ainda Aveiro com um crescimento de 6,0%, recuperando da diminuição (-1,6%) no trimestre anterior.
Ainda no segundo trimestre de 2019, o fluxo de carregamento (8,5 milhões de toneladas de mercadorias) evidenciou uma redução de 11,0% (+1,5% no 1ºT), fundamentalmente resultante do Porto de Sines (-22,1%).
Mercadorias descarregadas
As mercadorias descarregadas (13,4 milhões de toneladas) diminuíram mas menos acentuadamente (-6,2%; +3,9% no 1ºT), reflectindo essencialmente as evoluções observadas em Leixões (-16,2%) e Sines (-6,8%).
O tráfego internacional atingiu 18,7 milhões de toneladas (representando 85,1% do total), tendo diminuído 8,7% (+1,4% no 1ºT), enquanto o tráfego nacional (3,3 milhões de toneladas) reduziu-se em 4,9% (+13,6% no 1ºT).
Nos três portos com maiores contributos para o tráfego internacional – Sines, Leixões e Lisboa (quotas de 47,9%, 19,5% e 12,1%, respectivamente) – verificaram-se reduções neste tipo de tráfego (-13,3%, -11,1% e -1,3%, pela mesma ordem). Inversamente, ocorreram aumentos de 2,1% e 11,1% no tráfego internacional nos portos de Setúbal e Aveiro, respectivamente (pesos de 9,4% e 7,2%).
Agricultura e Mar Actual