O ministro do Ambiente e da Acção Climática, João Pedro Matos Fernandes, afirmou que os apoios aos produtores florestais vão aumentar em 2020, referindo também que o fundo florestal permanente vai ter cinco milhões de euros de orçamento.
Em Castelo Branco, na apresentação do sexto Inventário Florestal Nacional, o ministro sublinhou que os cinco milhões de euros serão utilizados para “aumentar o valor da floresta” de forma a contribuir para o objectivo de tornar Portugal um país neutro em carbono até 2050.
“É um compromisso. Fomos o primeiro País do Mundo a dizer que iremos ser neutros em carbono no ano de 2050. Boa parte dos países da Europa acompanha-nos nesta vontade, mas temos de ser rigorosos e dizer que a União Europeia ainda não conseguiu assumir este compromisso como um todo”, disse o ministro.
Sumidouro de carbono
Matos Fernandes realçou o papel da floresta como sumidouro de carbono: “A melhor forma de aumentar o sequestro de carbono é aumentando a área destinada à floresta de revoluções longas. É fundamental que isto aconteça. E se de 97% da floresta portuguesa é privada, só o conseguiremos fazer em parceria com os proprietários florestais”.
O ministro afirmou que o Estado tem investido na perspectiva da prevenção estrutural, sublinhando a redução de hectares ardidos por ano nos parques naturais, e acrescentou que a acção de preservação estrutural contra incêndios e na capacidade de combate está a ser positiva. “Nos últimos dois anos, temos feito o melhor que conseguimos para gerir a pequena parcela de floresta pública que está connosco”.
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