A Região Autónoma da Madeira recebeu o NRP Mondego, nesta que é a primeira missão do navio, para uma comissão no dispositivo do Comando da Zona Marítima da Madeira onde irá permanecer até final de Novembro de 2018.
Durante este período o navio, que chegou à Madeira esta quinta-feira, 16 de Agosto, irá estar empenhado em diversas tarefas, nomeadamente no âmbito da busca e salvamento no mar, patrulhamento marítimo, controlo da navegação, prevenção e combate à poluição marítima e apoio ao Instituto das Florestas e Conservação da Natureza.
Terceiro navio da classe “Tejo”
O NRP Mondego, o terceiro navio da classe “Tejo” modelo “Flyvefisken” ou “Stanflex 300″, comandado pelo Primeiro-Tenente Pereira Robalo, tem uma guarnição de 26 militares (5 Oficiais, 5 Sargentos e 16 Praças) é o terceiro de quatro navios adquiridos à Dinamarca, explica um comunicado da Marinha.
O navio chegou a Portugal no dia 28 de Abril de 2015 tendo sido aumentado ao efectivo dos navios da Marinha a 12 de Junho deste ano. Foi entretanto modernizado nos estaleiros da Arsenal do Alfeite, o que vem assim concretizar a substituição progressiva dos actuais navios patrulhas da Classe Cacine, em serviço há mais de 40 anos.
Fiscalização dos espaços marítimos
Após a acção de modernização levada a cabo na Arsenal do Alfeite, o NRP Mondego é um navio destinado a operar junto a zonas costeiras em missões de vigilância, patrulha, defesa, controlo e fiscalização dos espaços marítimos sob soberania, jurisdição e responsabilidade nacional.
Este navio é essencialmente vocacionado para funções de segurança e autoridade do Estado no mar, guarnecer o dispositivo naval padrão da Marinha na região Autónoma da Madeira, reforçar a capacidade de resposta a situações de busca e salvamento, contribuir para o esforço de patrulhamento marítimo, apoio aos órgãos de protecção civil regionais em situações de calamidade ou catástrofe naturais e a cooperar com outros departamentos do Estado com competências no mar.
Este navio rendeu o NRP Orion, comandado pela Primeiro-Tenente Cátia Sofia Pacheco, que largou para a Portimão.
Agricultura e Mar Actual