A Marinha Portuguesa e a Nacional, com apoio numa das acções de uma aeronave da Força Aérea Portuguesa, desenvolveram, entre os dias 28 e 30 de Agosto, uma operação em águas internacionais, da qual resultou a detecção, intersecção e apreensão de três embarcações de alta velocidade que se encontravam a Sul de Portugal, “suspeitas de praticarem actividades de narcotráfico, que tinham a bordo mais de uma centena de depósitos de combustível”.
As três embarcações de alta velocidade, que eram tripuladas por onze homens, sete de nacionalidade espanhola e quatro de nacionalidade marroquina, com idades compreendidas entre os 23 e os 68 anos, “foram identificadas e posteriormente perseguidas por um navio da Marinha e duas embarcações de alta velocidade, uma tripulada por Fuzileiros e outra por elementos do Grupo de Ações Tácticas da Polícia Marítima”, avança uma nota de imprensa da Marinha Portuguesa.
E adianta que, “nas perseguições, efectuadas a alta velocidade, uma das embarcações suspeitas, para evitar a abordagem, tentou abalroar lateralmente uma das embarcações que a estavam a perseguir, colocando em risco a vida dos militares da Marinha, tendo o acidente sido evitado no último momento com manobras evasivas”.
Os onze suspeitos foram, posteriormente, sujeitos aos necessários procedimentos de identificação e consequentes formalismos de tramitação legal.
A Marinha, empenhando meios do Comando Naval, e a Autoridade Marítima Nacional, através da Polícia Marítima, “desenvolvem continuamente missões de combate ao narcotráfico, tendo desde o início do ano de 2023, efectuado a detenção de 107 pessoas e a apreensão de 41 embarcações de alta velocidade com mais de 33 toneladas de produto estupefaciente”, acrescenta a mesma nota.
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