O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) analisou as águas das praias algarvias afectadas pela microalgas, Lingulodinium polyedrum, que provocaram uma maré vermelha. E não registou quaisquer casos de intoxicação em humanos pela toxina identificada.
Assim, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) diz que dada a evolução da situação e face ao resultado das análises efectuada pelo IPMA e da informação da Autoridade de Saúde Regional, de que “não se mostram descritos casos de intoxicação em humanos pela toxina identificada, procede-se ao levantamento do desaconselhamento de banho nas praias compreendidas entre a Ilha Deserta e a praia das Açoteias”.
Grande densidade de microalgas
Na sequência do aparecimento de microalgas com grande densidade no passado dia 17 de Junho, a APA, através da sua ARH do Algarve e em articulação com a Autoridade de Saúde Regional, desaconselhou, por precaução, o banho nas praias compreendidas entre a Ilha Deserta e Quarteira.
Nos dias seguintes, e com a deslocação da mancha para poente, o desaconselhamento abrangeu uma área que se estendeu até à praia das Açoteias.
Embora a mancha de microalgas já tenha começado a dissipar-se, nas zonas onde ainda se verifique alguma densidade, a Agência Portuguesa do Ambiente mantém o aconselhamento de que o banho deve ser evitado, sobretudo por crianças e grupos vulneráveis.
Agricultura e Mar Actual