A Friatum, empresa do Grupo Vidinha, com sede da Zona Franca da Madeira, acaba de lançar um novo produto: filete de peixe-espada preto panado, pronto a ir ao forno, dentro do conceito “Vidinha à Mesa”. A empresa tem também em projecto a construção de novas instalações, dimensionadas para alargar as áreas de negócio. O lançamento contou com a presença do secretário Regional de Mar e Pescas madeirense, Teófilo Cunha.
A empresa foi fundada na Região há 76 anos e é das mais robustas do sector das pescas. A facturação anual ronda os 20 milhões de euros, garante emprego a 86 pessoas, adquire e transforma anualmente 4.300 toneladas de pescado que depois exporta para vários mercados, como Espanha, Itália, Japão, Estados Unidos, Inglaterra, França e mercado da lusofonia.
Durante a visita, o secretário Regional de Mar e Pescas realçou a “capacidade de inovação” e resiliência das empresas que operam no sector da comercialização e transformação das pescas por mesmo em tempo de pandemia apresentarem um volume de negócios positivos e estarem a contratar novos funcionários.
“Esta visita é a demonstração de que uma empresa regional, de capitais próprios, mesmo em ano de pandemia consegue aguentar-se e inovar nas áreas de comercialização e transformação de pescado, e até contratar mais funcionários”, salientou o governante.
“A empresa revela uma grande visão porque não se deixa ficar apenas nas áreas da comercialização e transformação”, realçou o secretário regional de Mar e Pescas, depois de uma prolongada visita aos sectores de produção e expedição da empresa.
Inovação
“Este grupo apresenta inovação para o sector e tem novos projectos dependentes de apoios comunitários para alargar a sua área de negócios, é este tipo de empresas que o Governo Regional está disposto a apoiar porque esta dinâmica faz aumentar a riqueza e criar postos de trabalho numa área que muitas vezes é vista como uma área de pouco rendimento, mas esta empresa prova o contrário”, reforçou Teófilo Cunha.
à margem da visita, interpelado sobre a quantidade de pescado que vai a leilão nas lotas, o secretário Regional de Mar e Pescas explicou que “todo o peixe pescado passa obrigatoriamente pelas lotas, o que acontece é que as empresas precisam do pescado para transformação e por essa razão os pescadores celebram com as empresas um contrário prévio para adquirem o peixe, se o pescador acertou o preço é porque está satisfeito, se o peixe fosse a leilão, provavelmente o preço seria menor, ou não”.
Pode ver o vídeo do lançamento aqui.
Agricultura e Mar Actual