A DGAV — Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária informa que, a 28 de Novembro de 2024, foi confirmado pelo INIAV — Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, a presença do serotipo 8 do vírus da Língua Azul em efectivo bovino do distrito de Portalegre.
Assim, a DGAV, através do seu Edital 84, altera a definição das áreas afectadas por cada serotipo; a regras relativas à vacinação de animais; as regras relativas à movimentação de animais e a regras relativas à vigilância da doença.
Actualmente, a área geográfica afectada pelos serotipos 3 e 4 do vírus da Língua Azul (S3-4-8) é constituída pelos seguintes distritos de Portugal continental: Aveiro, Viseu, Guarda, Coimbra, Castelo Branco, Leiria, Santarém, Lisboa, Setúbal, Portalegre, Évora e Beja.
A Língua Azul, ou febre catarral ovina, é uma doença epidémica de etiologia viral que afecta os ruminantes, com transmissão vectorial, incluída na lista de doenças de declaração obrigatória nacional e europeia e na lista da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).
Em Portugal, todo o território continental é considerado zona afectada pelos serotipos 3 e 4 do vírus da Língua Azul, desde Outubro de 2024, dado o surgimento e expansão do serotipo 3 no mês de Setembro 2024. A doença pelo serotipo 4 vem ocorrendo desde 2004, com acentuada disseminação territorial em 2022.
As Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira são consideradas zonas não afectadas pelos vírus da Língua Azul.
Relembre-se que, a 11 de Novembro, a CAP — Confederação dos Agricultores de Portugal alertava que desde o início de Setembro de 2024 até esse dia, contabilizavam-se mais 40 mil mortes entre a população de ovinos, face a igual período do ano passado. “O impacto no sector é já devastador, com prejuízos que ascendem neste momento a cerca de 6 milhões de euros”.
Pode ler o Edital nº 84 | Febre Catarral Ovina (Língua Azul) aqui.
Pode consultar o mapa com a distribuição espacial dos focos da Língua Azul aqui.
Mais informações a Febre Catarral Ovina aqui.
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