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Língua Azul. DGAV dá autorização temporária de utilização da vacina Syvazul BTV 3

A DGAV — Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária autorizou a 10 de Outubro de 2024 a utilização temporária do medicamento veterinário imunológico Syvazul BTV 3 suspensão injectável para ovinos e bovinos, dada a situação epidemiológica em Portugal relativamente à doença causada pelo vírus da Febre Catarral Ovina (ou doença da Língua Azul), sorotipo 3.

Esta autorização tem a validade de um ano, contado a partir da data de autorização temporária de utilização, ou seja, até dia 9 de Outubro de 2025, avança uma nota de imprensa da DGAV.

A vacinação dos bovinos e ovinos terá carácter voluntário e poderá ser aplicada nas áreas afectadas, mediante o cumprimento dos seguintes procedimentos:

  • O médico veterinário assistente do efectivo pecuário deverá preencher e enviar para a Divisão de Epidemiologia e Saúde Animal/Direcção de Serviços de Protecção Animal (pedido.condicional.mvi@dgav.pt), o Requerimento para a Autorização de Utilização da Vacina contra a Língua Azul (modelo a disponibilizar no portal da DGAV;
  • O parecer é enviado ao requerente, por correio electrónico;
  • O médico veterinário emite um documento de aquisição directa via PEMV associando o número do parecer;
  • A aquisição é efectuada mediante a apresentação do documento de aquisição directa e o parecer da DGAV;
  • Todas as acções de vacinação devem ser devidamente averbadas pelo médico veterinário no respectivo passaporte do animal (quando aplicável) e no sistema de registo de utilização de medicamentos da exploração;
  • Todas as acções de vacinação devem ser registadas na base de dados PISA.net, no prazo máximo de 3 dias após a execução das mesmas.

Relembre-se que a FAABA — Federação dos Agricultores do Baixo Alentejo enviou uma carta ao ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes, alertando para o facto de ser “notória uma clara subnotificação da doença, constatando-se que o número real de rebanhos afectados está muito longe de corresponder ao número de casos comunicados aos Serviços Veterinários Oficiais”.

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