Os estragos provocados pelos javalis na cultura do milho ascendem a 8 milhões de euros, segundo os dados do inquérito levado a cabo pela Anpromis — Associação Nacional dos Produtores de Milho e Sorgo, que hoje, 5 de Julho, reuniu com a direcção do ICNF — Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas sugerindo “a marcação de uma reunião, com caracter de urgência, a ter lugar ainda durante o mês de Julho, em que participem todos os intervenientes – agricultores, caçadores e os organismos da administração pública” para resolver o problema.
“O aumento descontrolado da população de javalis que se tem verificado nos últimos anos no nosso País, está a causar avultados e crescentes prejuízos no sector agrícola nacional”. Os “prejuízos provocados pelos javalis nas searas de milho dos seus associados, representaram, em 2022, um valor extremamente elevado, a rondar os 8 milhões de euros”, refere uma nota de imprensa da Anpromis.
Face à dimensão desta problemática, a Associação reuniu hoje com a direcção do ICNF para apresentar os resultados do levantamento e “auscultar que medidas vão ser implementadas por este Instituto para controlar a densidade de javalis que existe em Portugal”, conforme preconizado no “Plano Estratégico e de Acção do Javali em Portugal” recentemente apresentado.
Face às explicações prestadas e “tendo em conta a premência de se avançar nas soluções apresentadas neste Plano Estratégico, a direcção da Anpromis sugeriu a marcação de uma reunião, com caracter de urgência, a ter lugar ainda durante o mês de Julho, em que participem todos os intervenientes – agricultores, caçadores e os organismos da administração pública —, para se operacionalizar, no mais curto espaço de tempo, as acções propostas”, acrescenta a mesma nota.
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