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Interacções entre sociedades humanas e florestas em debate em Setúbal

As interacções entre as sociedades humanas e as florestas estão em foco no dia 15 de Abril, às 18 horas, na Casa da Baía, em Setúbal, na última conferência de um ciclo dinamizado no âmbito da exposição “A Floresta – muito mais do que madeira”.

“Dos Tangíveis aos Intangíveis Florestais: um novo quadro conceptual de suporte à sustentabilidade” dá tema ao encontro conduzido por Paulo Magalhães, comissário da exposição “A Floresta – muito mais do que madeira” e responsável pela Casa Comum da Humanidade em Portugal.

Fenómenos globais intangíveis

Este especialista afirma que o “Sistema Terrestre é definido por fenómenos globais intangíveis, que não se restringem por fronteiras territoriais” e que, por ser “um bem comum, não se consegue dividir juridicamente”.

Neste sentido, defende a pertinência de um organismo criado recentemente, a Casa Comum da Humanidade, a funcionar junto da Organização das Nações Unidas e que actua como “uma espécie de administrador de condomínio”.

Modelo de governação global

Paulo Magalhães adianta ainda que a Casa Comum da Humanidade “tem como missão liderar a construção de um novo modelo de governação global, de forma a garantir a correta gestão dos recursos comuns”.

A conferência, de entrada gratuita, faz parte de um ciclo de encontros organizado pelo Exploratório – Centro Ciência Viva de Coimbra em parceria com a Fundação “la Caixa” e com apoio da Câmara Municipal de Setúbal.

A conferência “Dos Tangíveis aos Intangíveis Florestais: Um Novo Quadro Conceptual de Suporte à Sustentabilidade” integra uma iniciativa que visa reflectir sobre temas relacionados com a exposição “A Floresta – Muito mais do que madeira”, patente ao público até 25 de Abril no Largo José Afonso.

Plantas Invasoras

Já no dia 10 decorre a conferência “À Conversa sobre as Plantas Invasoras: o que são, onde estão e como as controlar”, por Elisabete Marchante, investigadora do Centro de Ecologia Funcional da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.

O ciclo encerra no dia 15 com a conferência “Dos Tangíveis aos Intangíveis Florestais: Um Novo Quadro Conceptual de Suporte à Sustentabilidade”, por Paulo Magalhães.

Exposição itinerante

Esta primeira exposição itinerante em Portugal da Fundação “la Caixa”, numa organização conjunta com o BPI, em parceria com a autarquia, alerta para a importância ambiental, económica e social das florestas, através de diversos recursos, instalados num espaço com 30 por 10 metros.

A mostra pode ser visitada de segunda a sexta-feira das 12h00 às 14h00 e das 15h00 às 20h00 e aos sábados, domingos e feriados das 11h00 às 14h00 e das 15h00 às 20h00.

Inclui visitas guiadas para o público em geral, de segunda a sexta-feira às 18h00 e aos sábados, domingos e feriados às 12h00 e às 18h00, e a visitas de grupos escolares, de segunda a sexta-feira das 09h30 às 13h30 e das 15h00 às 17h00, com marcações pelo 211 216 262.

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