“O contributo dos fenos, silagens e rações industriais na alimentação dos ruminantes regressou à normalidade, depois de dois anos de seca, situando-se, neste momento, dentro dos parâmetros normais. Prevêem-se ainda boas produções forrageiras, o que certamente permitirá equilibrar as necessidades de suplementação com rações”, refere o Boletim Mensal da Agricultura e Pescas – Abril de 2024 do Instituto Nacional de Estatística (INE).
E adianta que as condições meteorológicas têm sido muito benéficas para o desenvolvimento vegetativo das pastagens temporárias e permanentes (semeadas e naturais), bem como das culturas forrageiras anuais, em particular do azevém.
“De facto, as temperaturas amenas, associadas à precipitação ocorrida em Março, promoveram o adiantamento do estado fenológico das plantas e, consequentemente, o aumento da produção de matéria verde disponível para os efectivos pecuários em pastoreio, permitindo a boa recuperação após consumo, a diversificação da alimentação natural (com impacto positivo nas disponibilidades alimentares das explorações em regime extensivo) e, simultaneamente, a perspectiva de aumento de alimentos conservados, essenciais à alimentação dos efectivos em épocas de carência”, acrescentam os técnicos do INE.
No entanto, realça que “existem pontualmente áreas encharcadas, em que as plantas sofrem de asfixia radicular, e que por essa razão apresentam um mau estado vegetativo”.
Pode ler o Boletim Mensal da Agricultura e Pescas – Abril de 2024 aqui.
Agricultura e Mar