O Instituto Nacional de Estatística (INE) prevê uma produção de vinho de cerca de 6,4 milhões de hectolitros, mais 10% face à vindima de 2016, maioritariamente de qualidade superior.
Segundo o Boletim Mensal da Agricultura e Pescas de Outubro de 2017 do Instituto Nacional de Estatísticas (INE), o avanço de cerca de duas semanas que o ciclo vegetativo das videiras registou face ao habitual, conjugado com o tempo seco, que permitiu que as vindimas se realizassem sem dificuldade e concentradas no tempo, determinou a conclusão antecipada das vindimas nas principais regiões vitivinícolas.
Boa qualidade nas vinhas de sequeiro
Adiantam os analistas do INE que na generalidade das vinhas de sequeiro, o elevado número de cachos e as condições climatéricas extremas (calor e carência de humidade do solo) determinaram que os bagos se apresentassem pouco turgidos (ou mesmo muito engelhados). Ainda assim, as uvas entregues nas adegas encontravam-se, no geral, em muito boas condições sanitárias, bem amadurecidas e com elevados teores de açúcar.
“Prevê-se uma produção de vinho de cerca de 6,4 milhões de hectolitros (+10% face à vindima de 2016), maioritariamente de qualidade superior”, refere o INE nas suas previsões agrícolas, a 30 de Setembro.
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