O presidente da Confagri — Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e de Crédito Agrícola de Portugal, Idalino Leão, para que o sector do vinho ultrapasse a conjuntura de mercado difícil que enfrenta, considera impor-se no futuro três tipos de medidas essenciais. “Primeiramente, urge fiscalizar o percurso dos vinhos importados, para se saber, rigorosamente, para que empresas vão e se é possível fazer, a partir daí, o controle das contas correntes e da rastreabilidade”.
“Impõe-se para isso uma cooperação muito estreita e exigente entre a Autoridade Tributária, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) e o Instituto da Vinha e do Vinho (IVV), coisa que, ao que sabemos à data, não está a acontecer em condições satisfatórias”, realça Idalino Leão em artigo de opinião para a 21ª edição do Millennium Agro News, dedicada às “Principais fileiras agrícolas em números”.
Posteriormente, “importa rever o regulamento da rotulagem para que o consumidor saiba com clareza a proveniência do vinho que está a adquirir. Por último, será importante criar um Observatório do Mercado do Vinho, um instrumento fundamental para a gestão das empresas do sector, capaz de fornecer elementos informativos essenciais sobre preços, mercados e concorrência”, acrescenta o presidente da Confagri.
Para Idalino Leão, esta “trata-se de uma ferramenta de trabalho que deve ser sedeada na ViniPortugal, mas que deve ter financiamento público, atendendo à sua natureza e razão de ser”.
Pode ler a 21ª edição do Millennium Agro News aqui.
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