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A IACA – Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais vai promover mais uma Reunião Geral da Indústria dedicada ao tema da “Competitividade e Segurança da Alimentação Animal”. O evento tem lugar no próximo dia 15 de Dezembro, terça-feira, no Hotel Dom Gonçalo, em Fátima.
A reunião vai falar do Portugal 2020 e dos apoios comunitários para o sector, nas suas diferentes áreas – competitividade, inovação, investigação – da situação da indústria e da pecuária, designadamente em Espanha, e do Projeto QUALIACA, na sequência do protocolo celebrado com a DGAV – Direcção-Geral de Veterinária.
Com inicio pelas 10h00, a reunião conta com a presença do presidente da CESFAC (Confederação Espanhola dos Fabricantes de Alimentos Compostos para Animais), Fernando Antunez, na sessão de abertura.
A apresentação dos fundos comunitários e os apoios para o sector estarão a cargo de Margarida Ramalho, da empresa GTE Consultores.
O evento terá ainda uma apresentação da Alltech, pelo seu responsável europeu, Pedro Ramos Caramona, sobre avaliação e evolução dos riscos de contaminação do milho por micotoxinas.
Em seguida, Jorge de Saja (CESFAC), vai falar dos “Desafios da Alimentação Animal em Espanha”, num momento de crise que se vive sobretudo ao nível do leite e da carne de porco, esta sentida de forma dramática, pelo menos em Portugal. Será que os problemas são exactamente os mesmos? Que soluções e que caminhos?
Pelas 15h00 (depois da Assembleia Geral da IACA), numa altura em que se multiplicam os programas de controlo de qualidade (só em Espanha existem cinco e há experiências em França, Alemanha, Bélgica e Reino Unido, entre outros), a IACA segue com a apresentação detalhada do que pretende ser o Projecto Qualiaca e o Protocolo celebrado com a DGAV, bem como o seu papel e a ligação entre operadores e autoridades, para a segurança da cadeia da alimentação animal. Neste painel, serão oradores Ana Cristina Monteiro, da IACA, e José Manuel Costa, da DGAV.
A IACA
Em 3 de Fevereiro de 1966 numa assembleia geral de industriais de alimentos compostos para animais é aprovada a iniciativa da constituição da sua associação de classe e eleita uma comissão que inicia o estudo dos respectivos estatutos.
Em nova assembleia geral de 26 de Julho de 1967, com a participação de mais de 90% das empresas então em actividade, são aprovados, por unanimidade, os estatutos do GNIACA – Grémio Nacional dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais, que vêm a ser homologados por despacho do então Ministro das Corporações e Previdência Social que, em 13 de Janeiro de 1969, assina o respectivo alvará, iniciando a sua actividade institucional em 1 de Setembro do mesmo ano.
Por conveniências estruturais, a GNIACA dá lugar à Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais – IACA – em 1 de Janeiro de 1975.
Actualmente, a IACA integra 55 empresas de alimentos compostos para animais que, no seu conjunto, dispõem de 62 unidades fabris e 10 empresas fabricantes de pré-misturas, num total de 65 sócios. As associadas têm um volume de negócios na ordem dos 1.000 milhões de euros.
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