AGRICULTURA E MAR Revista do mundo rural e da economia do mar
O Ministério da Agricultura da Hungria “está a fazer tudo o que está ao seu alcance para promover a agricultura biológica” no país, uma vez que se comprometeu, no seu Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC), que “atingirá 10% das suas áreas cultivadas de forma biológica até 2027, o que significa 504.000 hectares”, afirmou o ministro da Agricultura, István Nagy, na abertura do Congresso Europeu da Agricultura Biológica de 2024, em Budapeste.
No seu discurso de boas-vindas, o ministro salientou que a Hungria “tem o prazer de acolher o Congresso Europeu da Produção Biológica de 2024, que reforçará ainda mais o compromisso da Hungria com práticas agrícolas sustentáveis”, refere uma nota de imprensa da presidência húngara do Conselho da União Europeia (UE).
István Nagy afirmou que a agricultura biológica desempenha um “papel importante na preservação dos recursos naturais, no fornecimento de alimentos saudáveis e nutritivos à população e no aumento da capacidade de retenção da população nas zonas rurais. A agricultura biológica é inegavelmente o principal modelo de sustentabilidade agrícola a nível da UE [União Europeia], disse o governante húngaro.
O ministro da Agricultura acrescentou que o mercado dos produtos biológicos na União Europeia “está a crescer de forma constante e já atingiu 45 mil milhões de euros”. A Hungria está também a “registar progressos notáveis neste domínio: em 2023, mais de 320.000 hectares estavam sob agricultura biológica controlada. Quase 10% das terras agrícolas europeias são agora cultivadas organicamente, com cerca de 420 mil agricultores orgânicos”, disse o ministro.
E acrescentou que o objectivo das regras da Política Agrícola Comum pós-2027 é “criar uma agricultura europeia competitiva, resistente às crises e favorável aos agricultores”. Além disso, o ministro salientou que “a promoção da sustentabilidade no sector agrícola e o desenvolvimento de uma economia agrícola inovadora e baseada no conhecimento são as principais prioridades”.
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