A silvicultura pode ser um instrumento para aumentar a competitividade da Europa. Este e outros desafios fundamentais foram debatidos na reunião dos Directores-gerais das Florestas em Lakitelek, Hungria.
Na cerimónia de abertura do evento, na segunda-feira à noite, Péter Zambó, secretário de Estado das Florestas e dos Assuntos Fundiários do Ministério da Agricultura da Hungria, salientou o papel central da silvicultura no reforço da competitividade da Europa num contexto de desafios climáticos significativos.
Além disso, enfatizou os “esforços de longa data da Hungria contra a desertificação na Grande Planície Húngara desde a década de 1930 através de programas bem-sucedidos de florestação liderados pelo Estado”, refere uma nota de imprensa da presidência húngara do Conselho da União Europeia (UE).
“Ao longo do século passado, transformámos areias movediças em florestas densas, melhorámos a qualidade do solo e protegemos povoações e terras aráveis. No recente Programa Nacional de Florestação lançado em 2019, os agricultores húngaros plantaram mais de 184 milhões de árvores”, disse.
Zambó acrescentou que “temos de salvaguardar a nossa riqueza verde, porque a sua utilização sustentável não é apenas um interesse nacional, mas um interesse europeu que reforça a nossa competitividade colectiva”.
Os programas profissionais do evento centram-se nos desafios dos habitats cada vez mais secos, nos impactos das alterações climáticas e nas potenciais soluções inovadoras. Os líderes e as organizações do sector florestal têm a oportunidade de debater questões actuais da indústria, apresentar práticas nacionais eficazes, partilhar experiências e delinear futuros caminhos de desenvolvimento para o sector, adianta a mesma nota.
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