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Guardas Florestais da GNR em luta pela atribuição do suplemento de risco. Greve nacional de 23 a 25 de Julho 

O SinFAP – Sindicato Independente dos Trabalhadores da Floresta, Ambiente e Protecção Civil decretou uma “greve nacional histórica” no seio do Corpo de Guardas Florestais da GNR. São três dias de luta por um único objectivo, “a integração total na Carreira Militar, acabando com uma injustiça de dezoito anos, e que todos os dias lesa os Guardas Florestais da GNR em pelo menos 700€ de diferença com os militares do Serviço Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA)”.

A greve surge depois de a ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, ter decidido “não englobar os Guardas Florestais da Guarda Nacional Republicana (GNR) nas negociações pela atribuição do suplemento de risco, que foi aplicado as restantes forças de segurança, sendo estes trabalhadores o único Órgão de Polícia Criminal que não recebe nenhum suplemento, gravando assim ainda mais o fosso entre Militares e o Corpo Civil”, realça a direcção do SinFAP.

Segundo o pré-aviso de greve do SinFAP, a greve nacional abrangente a todos os Guardas Florestais da Guarda Nacional Republicana, independentemente do seu vínculo contratual ou comissão de serviço.

Fundamenta o sindicato esta acção pela luta pela integração total na Carreira Militar e pela atribuição do suplemento de risco.

No entanto, realça o SinFAP que “os trabalhadores aderentes devem prestar, durante a greve, os serviços necessários à segurança e manutenção de equipamentos e instalações”.

Esta greve ocorre numa altura em que são onze os distritos sob aviso laranja devido ao calor e mais de 50 concelhos em perigo máximo de incêndio, segundo o IPMA — Instituto Português do Mar e da Atmosfera. A temperatura máxima mais elevada prevista será alcançada em Évora e Santarém, com 42 graus Celsius. O distrito de Beja terá uma temperatura de 40 graus, Portalegre de 39 Castelo Branco 38, Vila Real 36, Bragança e Viseu 35, Guarda 33 e Faro 31.

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