O grupo Anheuser-Busch InBev, o maior produtor mundial de cerveja, vai iniciar a construção de uma fábrica de cerveja em Moçambique ainda este ano de 2018. A nova unidade terá uma capacidade de produção de 2 milhões de hectolitros.
A notícia foi avançada ontem, 7 de Julho, em Joanesburgo, pelo presidente do grupo para a zona África.
Ricardo Tadeu, em declarações à Reuters, explicou que o investimento tem como objectivo uma resposta ao grupo concorrente Heineken, que deverá começar a produzir cerveja em Moçambique a partir do primeiro semestre de 2019, e ajudar o AB InBev a satisfazer a procura num mercado que cresceu mais de 20% no primeiro semestre de 2018 em termos homólogos.
Ricardo Tadeu acrescentou que o grupo não pode ainda divulgar o montante a ser investido na nova fábrica, mas adiantou que o terreno adquirido para instalar a unidade fabril tem uma dimensão que permite a expansão futura do projecto.
Produtor da Laurentina
Relembre-se que o grupo Anheuser-Busch InBev comprou em 2016 o rival SABMiller, por cerca de 100 mil milhões de dólares, que produz duas das mais populares marcas de cerveja em Moçambique, a 2M e a Laurentina.
O grupo Heineken deverá começar a produzir cerveja em Moçambique a partir do primeiro semestre de 2019, com uma fábrica que irá custar 100 milhões de dólares e terá uma capacidade de produção de 800 mil hectolitros por ano, no distrito de Marracuene, província de Maputo.
A Heineken Mozambique iniciou a actividade em 2016 com um escritório de promoção e vendas e a importação de cervejas como Heineken, Amstel, Amstel Lite e Sagres a fim de alargar a quantidade de produtos à disposição dos consumidores moçambicanos, avança o portal Macauhub.
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