O registo dos investigadores para a actualização das equipas das unidades de investigação, em curso pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) até ao final de Janeiro de 2016, “será desde já consideravelmente simplificado, evitando o uso de métricas de produção científica para a identificação e registo de investigadores”, segundo comunicado governamental.
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) clarifica assim que o processo de registo dos investigadores “não estará associado a qualquer processo indirecto de avaliação e, pelo contrário, deve ser inclusivo, simples, transparente e possibilitar a clara identificação de todos os colaboradores das unidades de I&D”.
O comunicado adianta que compete às Unidades de I&D “identificar todos os seus investigadores e colaboradores, independentemente de quaisquer índices de produção científica. À FCT compete registar essa informação para fins estatísticos, tendo por base as melhores práticas internacionais. Este processo será totalmente independente da avaliação da actividade científica, processo que será conduzido em sede e altura próprias e com base em novos procedimentos a definir num futuro próximo”.
O MCTES acrescenta que o processo de simplificação do registo da actividade dos investigadores e docentes em Portugal será “alargado e aprofundado durante os próximos meses, juntamente com a dignificação da actividade de investigação”. O objectivo desta medida inclui a progressiva desburocratização dos ambientes científicos e académicos, incluindo a eliminação do “uso irresponsável de métricas para fins de avaliação, recrutamento ou progressão de carreiras científicas e de docência”.
Agricultura e Mar Actual