O secretário de Estado da Protecção Civil, José Artur Neves, afirmou que Portugal tem este ano a “maior cobertura de sempre em meios aéreos” para combater incêndios florestais.
Na Guarda, no final de uma visita ao Centro de Meios Aéreos, o secretário de Estado referiu que existem “55 meios aéreos no continente, mais um na Madeira, a funcionar com uma lógica muito direccionada para o primeiro ataque”.
José Artur Neves disse que o dispositivo de combate a incêndios inclui 40 helicópteros, entre médios e ligeiros, havendo ainda brigadas helitransportadas do Grupo de Intervenção, Protecção e Socorro da GNR.
Nos 18 distritos do continente
As equipas do Grupo de intervenção, Protecção e Socorro foram alargadas aos 18 distritos do continente porque, além de fazerem parte de “uma estrutura muito bem preparada” para eliminar os incêndios, são também parte de uma força policial de investigação, servindo também de vigia de terreno e acção directa perante os incendiários.
O secretário de Estado acrescentou que a coordenação entre as equipas de helitransportadas e os elementos no terreno já permitiu potenciar a vigilância simultânea e “apanhar vários incendiários”. “Queremos potenciar esta vigilância e ataque imediato, daí a aposta que fizemos para este período de combate, depois da aposta na prevenção”, disse.
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