AGRICULTURA E MAR Revista do mundo rural e da economia do mar
O Conselho Ministros aprovou hoje, 29 de Setembro, o relatório final do procedimento de concurso público relativo à Empreitada de Construção da Rede de Rega do Bloco de Óbidos do aproveitamento hidroagrícola das Baixas de Óbidos e Amoreira, respectivamente, e autorizou a abertura do procedimento de concurso limitado por prévia qualificação para a construção da rede de rega do bloco da Amoreira do aproveitamento hidroagrícola das baixas de Óbidos e Amoreira.
Ao mesmo tempo, o Governo delega competências no ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, necessárias para a fluidez dos procedimentos associados aos respectivos concursos.
Investimento de 28 milhões
Recorde-se que a rede de rega das Baixas de Óbidos vai custar cerca de 28 milhões de euros e vai servir 900 agricultores e cerca de 1.200 hectares de terreno. A primeira parte da obra será a construção da estação elevatória, seguindo-se a rede de rega do bloco de Óbidos. Para o presidente da Câmara Municipal de Óbidos “é um orgulho” poder ver “este velho sonho, com cerca de quatro décadas, ser uma realidade”. Humberto Marques sublinhou em Fevereiro, durante a assinatura do auto de consignação da Estação Elevatória, a importância desta obra, uma vez “que vai permitir a duplicação do nosso Produto Interno Bruto”.
Tecnicamente, este é um projecto ambicioso. Vai ser construída uma estação elevatória que vai permitir fornecer água filtrada aos agricultores, através de 50 quilómetros de tubagens e cerca de 1,5 litros de água por segundo, por hectare. Serão disponibilizadas 400 tomadas de água, o que perfaz 3 tomadas por hectare, aos quase mil agricultores abrangidos. É um dos maiores investimentos públicos feitos no concelho de Óbidos e no distrito de Leiria e um dos maiores do País.
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