A ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, afirmou que a GNR passará a fazer o levantamento cartográfico das áreas ardidas assim que a reforma da floresta entrar em vigor. “Reforça-se aqui o papel da GNR, que hoje já tem um papel muito importante na área da prevenção operacional e vigilância”, afirmou a ministra aos deputados do grupo de trabalho sobre a reforma da floresta, na Assembleia da República.
Acrescentando que “esta nova competência da GNR está relacionada com aptidões que hoje já tem” – ao nível do Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente e do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro -, Constança Urbano de Sousa referiu que a GNR “gere um sistema de informação de incêndios florestais e colabora permanentemente para a actualização de dados”.
Actuação mais repressiva
“No âmbito da actuação mais repressiva, está previsto que as entidades fiscalizadoras passem a ter acesso aos dados da Autoridade Tributária de modo a permitir uma melhor identificação das entidades, colectivas ou privadas, que estão obrigadas a fazer limpezas nas florestas”, disse ainda a ministra.
Outra alteração prevista na reforma da floresta referida por Constança Urbano de Sousa é “o alargamento das redes de vigilância e de vigilância móvel através do recurso a drones e a sistemas de videovigilância”, já que “o recurso a estes sistemas permite uma vigilância mais eficaz, do ponto de vista técnico, e mais abrangente”.
A Reforma da Floresta foi aprovada pelo Governo no dia 21 de Março e encontra-se agora em debate no Parlamento.
Agricultura e Mar Actual