Os crimes e as ocorrências de incêndio florestal diminuíram este ano. Mas muitos dos incêndios foram provocados por queimadas descontroladas. Ainda ontem, dia 22 de Outubro, no concelho de Trancoso, a GNR deteve um indivíduo de 67 anos, pelo crime de incêndio florestal, devido a uma queima de sobrantes, cujo fogo se descontrolou, acabando por arder uma área total de 4.000 m2 de mato e pinheiros.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) assumiu como “uma das suas prioridades para o presente ano, a prevenção dos incêndios florestais, tendo vindo a desenvolver um esforço significativo através da realização de acções de sensibilização e fiscalização”.
Para este efeito, a GNR, através das suas valências de protecção da natureza e ambiente, territorial, investigação criminal, bem como do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS), adoptou um dispositivo de patrulhamento e vigilância reforçado, com especial incidência nas áreas dos interfaces urbanos florestais, dada a sua maior vulnerabilidade e perigosidade, face à ocorrência de incêndios florestais, explica a Guarda em comunicado.
Defesa da Floresta Contra Incêndios
No período de 1 de Janeiro a 23 de Outubro e no âmbito da Defesa da Floresta Contra Incêndios, a GNR realizou cerca de 46.500 patrulhas, tendo registado os seguintes resultados:
- 100 detidos pelo crime de incêndio florestal;
- 852 identificados, suspeitos de terem praticado o crime de incêndio florestal;
- 5.946 crimes de incêndio florestal (menos 3.156 crimes do que em igual período de 2017);
- 12.335 ocorrências de incêndio florestal (menos 8.186 do que em igual período de 2017);
- Mais de 8 mil autos de contra-ordenação.
Agricultura e Mar Actual