As exportações de bens das indústrias florestais, em 2020, alcançaram os 4,7 mil milhões de euros, o que representou uma diminuição de 9,9% em relação a 2019, de acordo com os dados recentemente divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Na fileira do pinho a diminuição da exportação de bens foi ligeiramente menor que a nacional e das restantes indústrias florestais, com uma redução de 7,5%, somando 1,7 mil milhões de euros de exportações no conjunto, realça uma nota de imprensa do Centro Pinus, associação sem fins lucrativos que reúne os principais agentes da fileira do pinho, administração pública, sector financeiro, indústria, sistema científico e produção.
Esta contracção foi semelhante ao conjunto nacional de exportações de bens, que diminuiu 10,2% face a 2019. De acordo com o INE, desde 2009 que as exportações de bens não apresentavam uma variação homóloga negativa.
Produtos resinosos crescem
Tratando-se de uma fileira muito diversificada, a do pinho, verificou-se alguma variabilidade entre subsectores, sendo que os resinosos aumentaram mesmo a exportação de bens em 1,5%.
No mobiliário, o subsector com maior contributo para as exportações da Fileira do Pinho, verificou-se uma diminuição percentual de -8,8%.
Também nos restantes subsectores a exportação de bens reduziu menos do que o global da economia e as indústrias florestais agregadas, com respectivamente -6,5%, – 6,6% e -5,8% na madeira, painéis e papel e embalagem.
Pellets com a diminuição mais acentuada
O subsector pellets foi o que teve a diminuição mais acentuada de exportações, com -18%, sendo também o que menor contributo relativo tem para as exportações da fileira do pinho.
Em termos relativos, o conjunto das indústrias florestais manteve o seu contributo para a exportação nacional de bens (8,8%) e a fileira do pinho manteve a sua importância, com um ligeiro aumento absoluto sem grande expressão em termos percentuais.
Agricultura e Mar Actual