A eurodeputada Isabel Carvalhais, eleita pelo Partido Socialista (PS), reuniu em Estrasburgo com a vice-presidente para a Democracia e Demografia da Comissão Europeia, Dubravka Šuica, e com o Comissário da Agricultura Janusz Wojciechowski.
Carvalhais teve a oportunidade de salientar na reunião com a vice-presidente Dubravka Šuica, coordenadora dos trabalhos na Comissão Europeia para a Visão, a importância de combater “a sensação de abandono por parte das populações rurais europeias”, centrando-se na necessidade de desenvolver medidas concretas que dinamizem as zonas rurais “com um olhar muito especial para zonas remotas e despovoadas”.
“As zonas rurais não podem esperar”. Esta é a ideia de base que Isabel Carvalhais defendeu, na semana de sessão plenária de Fevereiro, em Estrasburgo, no contexto de várias reuniões de trabalho que encetou. Estes encontros surgem no âmbito do relatório de iniciativa sobre a comunicação da Comissão Europeia de uma Visão de Longo prazo para as Zonas Rurais da UE, que a eurodeputada se encontra a elaborar.
“A agricultura é, e deverá continuar a ser, um pilar das nossas comunidades rurais”, foi a principal mensagem na reunião com Janusz Wojciechowski, Comissário da Agricultura. Defendeu uma agricultura que se deseja sustentável, capaz de providenciar um rendimento justo aos agricultores, que traga valor para as populações locais e contribua para a fixação de jovens e criação de oportunidades. Contudo, a deputada não deixou de salientar “que uma estratégia de diversificação económica é também essencial à criação de riqueza e à fixação de populações”.
Em comunicado, a eurodeputada diz que estes encontros inserem-se numa série de reuniões de trabalho e de colaborações com outras instituições europeias que tem vindo a desenvolver, nomeadamente com o Comité das Regiões e com o Comité Económico e Social Europeu, enquanto relatora do Parlamento Europeu.
Publicada em Junho de 2021, a Visão de Longo Prazo para as Zonas Rurais pretende identificar os principais desafios, bem como as oportunidades que se abrem a estas zonas, tendo como objectivo tornar o mundo rural mais forte, conectado, resiliente e próspero, e contribuindo assim para mais coesão territorial e social.
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