Um estudo de investigação científica, de um ano, sobre alimentação de ratos com milho geneticamente modificado MON810 indicou que não houve efeitos adversos induzidos por aquele milho transgénico naqueles animais, informa o CiB – Centro de Informação de Biotecnologia. Os resultados foram publicados na revista científica “Archives of Toxicology”.
Este trabalho foi concretizado por uma equipa internacional de investigadores do projecto GRACE – GMO Risk Assessment and Communication of Evidence -, envolveu 19 entidades parceiras de 13 países europeus e foi financiado pela Comissão Europeia. Os ensaios laboratoriais tiveram em consideração as orientações da Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA) e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).
Os resultados obtidos nesta investigação, com duração de um ano, mostraram que “para um nível de presença de 33% de milho Mon810 na dieta fornecida aos animais, não houve efeitos adversos induzidos em fêmeas e machos de ratos denominados por “Wistar Han RCC“. Este tipo de exposição é considerada como uma exposição crónica àquele milho MON810, o único milho geneticamente modificado cultivado actualmente no espaço da União Europeia”, diz um comunicado do CiB.
Dieta com diferentes tipos de milho
Foram comparadas dietas que incluíram diferentes tipos de milho (milho geneticamente modificado MON810, milho convencional seu homólogo ou outras variedades de milho convencional) e foram estudados diferentes parâmetros relacionados com as rações e com os próprios ratos: análises da composição das rações fornecidas; monitorização do consumo das rações e do peso dos animais; observações clínicas e oftalmológicas dos ratos; análises histopatológicas e ao peso de órgãos após autópsia.
Pode ler o artigo científico “One-year oral toxicity study on a genetically modified maize MON810 variety in Wistar Han RCC rats (EU 7th Framework Programme project GRACE)” aqui.
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