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A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) garante que todas as empresas associadas cumprem “escrupulosamente” a legislação em vigor no que diz respeito à rotulagem da carne.
A garantia da APED surge depois de uma acção de protesto de suinicultores de vários pontos do país, que estiveram no talho do Pingo Doce, do centro comercial Braga Parque, em Braga, para alertar a opinião pública para “a prática de terrorismo comercial que tem vindo a acontecer por parte da grande distribuição, relativamente aos produtores” de carne de suíno, segundo a página de Internet da Confagri – Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas de Portugal, citando a Lusa.
Na altura, e na sequência de uma denúncia destes mesmos suinicultores, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) recolheu várias embalagens de carne de porco das prateleiras do talho da superfície comercial
Por sua vez, a APED enviou um comunicado às redacções onde garante que “todas” as suas associadas cumprem a legislação em vigor, entre as quais se inclui a empresa Jerónimo Martins, dona dos supermercados Pingo Doce.
“Todas as cadeias de distribuição associadas da APED cumprem escrupulosamente a legislação em vigor em matéria de rotulagem e informação ao consumidor, pelo que todos os produtos colocados no mercado cumprem os normativos legais”, lê-se no comunicado.
APED na gestão de crise
Por outro lado, a associação aproveitou para anunciar que vai participar na reunião agendada pelo gabinete de gestão de crise criado pelo Ministério da Agricultura, marcada para dia 4 de Janeiro, com vista a encontrar soluções para o sector da suinicultura.
De acordo com a APED, durante o ano de 2015, o sector da suinicultura passou por “um período de quebra generalizada de preços em toda a União Europeia”, destacando que têm vindo a baixar nas “principais bolsas” de cotação de carne de porco da União Europeia.
A APED diz ainda que a responsabilidade pela descida dos preços não é exclusiva do sector da distribuição, garantindo que este “sempre procurou apoiar os produtores e fornecedores portugueses”. “O sector dos suínos precisa de uma estratégia que promova a excelência da carne de porco nacional e a procura de novos mercados”, defende a APED.
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