A DGAV – Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária acaba de actualizar o folheto informativo sobre Epitrix sp na cultura da batateira.
Refere o documento que o controlo desta praga baseia-se principalmente numa estratégia preventiva cujo objectivo é o de impedir o repouso de adultos hibernantes durante o inverno, reduzindo a população de um ano para outro.
Assim, como medidas preventivas destaca a limpeza dos campos, destruição dos restos de cultura, eliminação das zorras e infestantes (potenciais abrigos de hibernação) e a rotação com culturas não solanáceas.
Para prevenir a dispersão da praga e caso a batata não seja para expedir para fora da zona demarcada, recomenda-se que na colheita e na comercialização sejam minimizadas as quantidades de terra aderente.
Tratamentos químicos
Acrescenta o folheto que a vigilância, principalmente na emergência das folhas, permite a detecção precoce da praga e/ou de sintomas, sendo essencial para seu controlo eficaz.
O tratamento de Primavera para combater os adultos hibernantes de inverno que iniciam a sua actividade evitará as posturas e desenvolvimento de larvas causadoras dos estragos nos tubérculos bem como permitirá reduzir os níveis populacionais nas gerações seguintes.
Existem diversos produtos fitofarmacêuticos autorizados pela Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária para controlo de Epitrix sp.
A praga
O insecto passa pelos seguintes estados de desenvolvimento: ovo; larva; pupa; e adulto.
Os ovos são claros, minúsculos e alongados. As larvas são esbranquiçadas, filliformes podendo atingir 5 mm no final do desenvolvimento.
As pupas são brancas e de difícil detecção dada a sua dimensão e localização no solo. Os adultos são negros, forma oval ou alongada, medindo cerca de 2mm.
Pode consultar o folheto aqui. Mais informação sobre a doença aqui.
Agricultura e Mar Actual