AGRICULTURA E MAR Revista do mundo rural e da economia do mar
O Índice de Custo do Trabalho (ICT) ajustado de dias úteis registou um acréscimo homólogo de 1,2%, no segundo trimestre de 2015. No trimestre anterior tinha sido observado um acréscimo de 4,5%.
As duas principais componentes dos custos do trabalho são os custos salariais e os outros custos (por hora efectivamente trabalhada). Os custos salariais aumentaram 1,5%, em relação ao mesmo período do ano anterior, e os outros custos aumentaram 0,2%, segundo destaque hoje publicado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
O ICT é um indicador de curto prazo da evolução dos custos do trabalho por hora efectivamente trabalhada (custo médio horário) suportados pelo empregador. Estes custos compreendem, para além dos custos salariais, outros custos do trabalho a cargo da entidade patronal.
Segundo o INE, a variação do ICT também resultou do efeito conjugado do acréscimo de 0,8% dos custos médios do trabalho e do decréscimo do número de horas efectivamente trabalhadas de 0,3%.
Sectores de actividade económica
Na indústria, os custos salariais aumentaram 3,5% e os outros custos aumentaram 1,5%. O acréscimo do ICT (de 3,1%) resultou do acréscimo dos custos médios do trabalho (2,2%) e do decréscimo do número de horas efectivamente trabalhadas (0,9%).
Na construção, os custos salariais aumentaram 5,6% e os outros custos aumentaram 3,2%. O acréscimo do ICT (de 5,1%) resultou também do acréscimo dos custos médios do trabalho (4,7%) e do decréscimo do número de horas efectivamente trabalhadas (0,4%).
Quanto aos serviços, os custos salariais aumentaram 2,0% e os outros custos diminuíram 0,8%, devido ao decréscimo das indemnizações por despedimento. O acréscimo do ICT (de 1,4%) resultou também do acréscimo dos custos médios do trabalho (0,6%) e do decréscimo do número de horas efectivamente trabalhadas (0,8%).
A variação do ICT para a União Europeia (28 países) foi de 2,5%, no primeiro trimestre de 2015. Acima da média da União Europeia situaram-se dezasseis países, destacando-se a Letónia com uma variação do ICT de 7,3%.
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