A Comissão Europeia deverá apresentar a nova Política Agrícola Comum (PAC) “em Novembro”. E tudo indica que a saída do Reino Unido da UE leve a um aumento de 1% da contribuição dos Estados-membros para o orçamento da política agrícola.
O Comissário Europeu da Agricultura, Phil Hogan, que falava num encontro com jornalistas durante o Conselho informal de ministros na capital de Estónia deixou claro que o Brexit deixará “uma lacuna” no orçamento europeu “um buraco que há que preencher”. “Estamos conscientes de que se eles saírem, não darão mais dinheiro, a menos que desejam fazer parte de alguns programas”, disse o comissário, que lembrou que a contribuição total do Reino Unido para o orçamento europeu é de 12 mil milhões de euros por ano.
Acordo com UK em Dezembro
Phil Hogan espera que no próximo Conselho Europeu, em Dezembro, onde os chefes de Estado e de governo da UE se encontram, se “saberá mais sobre o acordo económico” com o Reino Unido. “Temos que encontrar um mecanismo para preencher essa lacuna se quisermos continuar com os programas existentes para os 27 Estados-membros que permanecerão”, na UE disse Hogan, que levantou a possibilidade de aumentar a contribuição dos países em 1%.
A agenda agrícola será também marcada pelas negociações do acordo comercial da UE com os países do Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai), que se espera fechar antes do final do ano. Para atingir esse objectivo, Hogan espera que os dois blocos apresentem as suas condições de troca de bens em Outubro.
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