A Comissão Europeia propôs afectar 195 milhões de euros de verbas da União Europeia a 11 projectos no domínio dos transportes e infraestruturas, no âmbito das Redes Transeuropeias de Transportes. “A aprovação, pela Comissão Europeia, deste conjunto de projectos apresentados por empresas portuguesas, públicas e privadas, individualmente ou em consórcio, representa uma oportunidade para Portugal e para o desenvolvimento das nossas infraestruturas de transportes”, diz o Ministério da Economia.
Entre o financiamento de estudos e obras de infraestruturas rodoviárias, logísticas e portuárias, o Ministério salienta o financiamento da Plataforma Logística de Leixões, da Via Navegável do Douro, da Plataforma Multimodal do Porto de Lisboa e os montantes alocados aos corredores ferroviários Sines-Caia e Leixões/Aveiro/Coimbra – Vilar Formoso.
Para além dos referidos projectos foram também aprovadas iniciativas no âmbito das Autoestradas do Mar, em especial a promoção do uso de gás natural liquefeito como combustível para os navios que escalam os portos portugueses. A Janela Única Logística foi outro projecto a merecer apoio financeiro por parte da Comissão Europeia.
“A qualidade e mérito das propostas apresentadas ao CEF Geral (mecanismo de apoio ao qual concorrem todos os países da União Europeia) levou a que um país que represente 1,3% do PIB da UE tivesse merecido 2,7% do total de apoios desta fase de candidatura”, explica o Ministério liderado por António Pires de Lima.
O secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações, Sérgio Silva Monteiro, congratula as candidaturas apresentadas por Portugal, individualmente ou em consórcio, salientando que o Governo português “fez o seu trabalho de casa, a tempo e horas, desde o momento em que convidou a economia real a participar no Grupo de Trabalho para as Infraestruturas de Elevado Valor Acrescentado, até à aprovação do Plano Estratégico de Transportes e Infraestruturas (PETI3+), depois de uma longa e produtiva discussão pública”. O governante refere ainda “que os projectos agora aprovados pela CE são transversais a todo o País, de Norte a Sul, do litoral ao interior, demonstrando também que a estratégia seguida na ferrovia e que o acerto de estratégias comuns com Espanha e França, relativamente à migração da bitola ibérica para a bitola europeia foi uma estratégia acertada”.
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