A Aicep — Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal publicou o documento “Perfil Sectorial de Mercado – Azeite na Coreia do Sul”, no qual se pode encontrar uma caracterização do mercado sul coreano, com destaque para as questões relacionadas com a dimensão, relações comerciais internacionais, países fornecedores, distribuição, consumo, tendências e outra informação económica e regulamentar relevante.
A Coreia do Sul é a terceira maior economia da Ásia, com um PIB per capita superior a 30.000 dólares e uma população essencialmente urbana, de mais de 50 milhões de habitantes.
O potencial agrícola relativamente limitado leva o país a depender das importações de alimentos que asseguram mais de 70% das suas necessidades. O mercado da alimentação é, hoje, muito influenciado pelo ocidente, abrindo portas aos produtos europeus.
Tendência orgânica global
Também a tendência orgânica global, que se concentra em produtos de alta qualidade, regista um crescente número de seguidores.
Face a outros países asiáticos, o preço é um problema com menor importância, dizem os analistas da Aicep, sendo que o consumidor coreano tende a gastar mais em produtos alimentares não essenciais.
Quota de mercado de óleos e gorduras alimentares a crescer
Apesar do azeite não fazer ainda parte dos hábitos alimentares dos sul coreanos, a sua quota de mercado nos óleos e gorduras alimentares está a reforçar-se: em 2017 fixou-se em 14,5% e, no primeiro semestre de 2018 atingiu os 15,5%. Com um aumento médio de cerca de 6% nos últimos cinco anos, as vendas de azeite atingiram 46 363 mil milhões KRW em 2017.
Espanha é o principal fornecedor do mercado, seguido de Itália, Turquia e Grécia. Portugal detém, ainda uma quota residual, da ordem dos 0,18%.
O canal de distribuição dominante é o discount store, com uma parcela de mercado acima dos 50% em 2017, seguido dos hipermercados e supermercados independentes. Merece destaque particular a importância que o consumidor sul-coreano atribui à embalagem, preferencialmente em vidro e visualmente atractiva, acrescenta a Aicep.
Pode consultar o documento aqui.
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