A diferenciação floral nas pomóideas, na região do Oeste, foi prejudicada pelo reduzido número de horas de frio e a homogeneidade da floração pela instabilidade térmica. Os técnicos do Instituto Nacional de Estatística (INE) esperam um ano abaixo do potencial produtivo nas pomóideas.
“Apesar do menor número de flores por árvore, os vingamentos foram na generalidade bons e a precipitação de Junho promoveu o calibre e a qualidade dos frutos, encontrando-se os pomares no estado fenológico de frutos em desenvolvimento”, refere o Boletim Mensal da Agricultura e Pescas – Julho de 2024.
Em contrapartida, adianta, as condições climatéricas no Douro Sul foram mais favoráveis ao bom desenvolvimento das pomóideas, em especial das macieiras. “Globalmente prevê-se um ano abaixo do potencial produtivo nas pomóideas, sendo que na pêra será a terceira campanha consecutiva com baixas produtividades. As macieiras do Douro Sul, apesar da alternância de frutificação e dos ataques de pedrado (Venturia inaequalis), deverão alcançar produtividades normais, embora inferiores às de 2023”.
Na região do Oeste, dizem os técnicos do INE que a produtividade da maçã será previsivelmente a mais baixa da última década, com destaque para as variedades do grupo Gala.
Produtividade do pêssego aumenta
Já as variedades mais precoces de pessegueiros entraram em produção com produtividades superiores em 5%, face a 2023. No entanto, observa-se uma diminuição da qualidade, devido a problemas fúngicos que afectam a conservação dos frutos.
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