O Governo Regional dos Açores, através da Secretaria Regional da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, acaba de abrir o concurso público com vista à concessão da exploração da sala de desmancha do Matadouro da Graciosa.
O concurso foi publicado recentemente em Jornal Oficial e decorre até ao dia 23 de Fevereiro, sendo que as propostas devem ser entregues através da plataforma ACINGOV, refere uma nota de imprensa do Executivo açoriano.
A exploração desta sala de desmancha tem um prazo de concessão de um ano renovável anualmente, com a renda mensal fixa de 400 euros, à qual acresce o valor variável de 0,04 euros por quilo de carcaças desmanchada.
Com capacidade para laborar cinco carcaças por dia, a sala de desmancha está dotada também com um espaço de lavagem de utensílios; câmara de produto acabado; zona de expedição de carne desmanchada; sala de cartonagem; armazém de embalagem; sala de repouso e refeitório do pessoal da desmancha e ainda instalações sanitárias.
Este procedimento, segundo o titular da pasta da Agricultura, António Ventura, “é uma estratégia para melhorar a economia local, através de ganhos produtivos, no âmbito da transformação da carne, principalmente de bovino”.
Para cada bovino que é exportado ‘in vivo’, exporta-se ganhos de rendimento e ganhos de escala, ou seja, “uma perda de valor comercial e de identidade para a região”, um cenário que o Governo dos Açores pretende contrariar.
Para António Ventura, “importa, pois, continuar a promover a venda de carne em forma transformada, substituindo-se a exportação de animais vivos por carcaça ou desmancha”. “Queremos ser, cada vez mais, um produto final de origem e não um produto de fornecimento intermédio”, considera o governante.
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