A Colecção de Fotografia Contemporânea do Novo Banco, foi seleccionada para participar no prémio internacional “Corporate Art Awards 2016”, cujo objectivo é identificar, reconhecer e promover a excelência e melhores práticas na colaboração entre o mundo empresarial e a arte internacional, através das colecções corporativas.
O prémio, organizado por pptArt, em colaboração com a LUISS Business School e o Ministério de Cultura Italiano, é comissariado por Luca Desiata, professor de Corporate Art na LUISS Business School e conta com assessoramento de um comité formado por profissionais de arte. Concorreram a este prestigiante galardão várias empresas e organizações internacionais e o Novo Banco é a única entidade nomeada em Portugal a par com a American Express, Arco, Axa, Daimler, Ikea e outros e bancos como Banca Intesa San Paolo, Deutsche Bank e ING Bank, entre outros.
A Colecção de Fotografia Contemporânea do Novo Banco (anteriormente conhecida por Colecção BESart) foi iniciada em 2004 através da aquisição de uma caixa de luz de Jeff Wall, um palhaço de Cindy Sherman, uma vista de Shanghai de Thomas Struth e uma biblioteca de Candida Höfer. A missão foi constituir um corpo exemplificativo de obras de arte que, como colecção, dá uma ideia da produção de arte contemporânea do mundo e torna-a acessível tanto aos funcionários como ao público, visando responder à evolução contínua da arte e às novas direcções em que a fotografia é utilizada.
Trabalhos produzidos no século XXI
As obras na colecção têm por base a fotografia em toda a sua expressão, integrando instalações, por exemplo de Wolfgang Tillmans ou esculturas que incluem fotografia, como é o caso de uma obra de Christian Boltanski ou ainda desenhos e pintura com fotografia em peças de artistas como as de John Baldessari. “Privilegiou-se a aquisição de trabalhos produzidos no século XXI, a fim de melhor transmitir a visão única de artistas sobre a nossa contemporaneidade partilhada”, refere uma nota do Novo Banco. “Optou-se por peças representativas, em vez de adquirir grandes séries, para que se incluísse um maior número de artistas com corpos distintos de trabalho”, acrescenta.
Actualmente, a colecção é composta por mais de 1000 obras de 280 artistas de 38 nacionalidades, que representam uma ampla gama de gerações e origens. Esta diversidade de expressão artística é um dos pontos fortes da colecção, e é através desta variedade de estilos que enriquece o diálogo sobre a arte dos nossos tempos, ao se concentrar na fotografia contemporânea de artistas vivos.
A colecção tem o seu próprio espaço expositivo e acervo no edifício do Marquês de Pombal em Lisboa, próximo da Sede onde as obras de arte também são exibidas em áreas comuns, como corredores, halls e salas reuniões disponível que são também visitáveis através de visitas guiadas externas e ao mesmo tempo estão acessíveis aos colaboradores do banco.
O espaço expositivo e as reservas da colecção estão abertos ao público gratuitamente e têm um programa de exposições durante todo o ano, com serviço educativo e visitas às exposições e ao acervo da Colecção de Fotografia, acervo este que foi concebido com condições especiais para armazenamento e conservação de fotografia.
A colecção é uma das principais actividades culturais e artísticas que fazem parte do programa de patrocínio cultural do banco, que integra as iniciativas de cidadania responsável e políticas de sustentabilidade, promovendo e patrocinando os prémios mais relevantes na área da fotografia e arte contemporânea: o Novo Banco Photo e o Novo Banco Revelação.
A colecção tem um catálogo bilingue editado e online, de uma parte das obras colecção, publicado por ocasião de uma exposição num museu. Colabora com museus nacionais e internacionais com empréstimos, exposições, conferencias, publicações, estágios e outras diversas parcerias.
A Colecção de Fotografia Contemporânea de Novo Banco é membro fundador da IACCCA-International Association of Corporate Collections e o espaço que alberga o acervo é membro do ICOM – Conselho Internacional de Museus.
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