O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) denuncia que os trabalhadores da Silopor — Empresa de Silos Portuários, empresa detida a 100% pelo Estado, “voltaram a ser excluídos do despacho orientador para os aumentos salariais nas empresas do sector empresarial do estado, emitido por Fernando Medina, ministro das Finanças”.
“À semelhança do que aconteceu no final de 2022, o Sr. ministro das Finanças, Fernando Medina, voltou a emitir um despacho a 29 de Dezembro de 2023, fortemente divulgado na comunicação social, com orientações para as actualizações salariais em 2024 nas empresas do sector empresarial do Estado”, refere um comunicado daquele sindicato afecto à Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses — Intersindical Nacional (CGTP-IN).
Mas, refere que “mais uma vez, sem qualquer justificação, a Silopor — empresa detida a 100% pelo Estado Português — foi excluída deste despacho. Assim, a Comissão Liquidatária da empresa recusa avançar com o processo de revisão da tabela salarial e do Acordo de Empresa para 2024, por não estar mandatada para tal pelo seu único accionista, o Estado”.
A direcção do CESP diz que “os trabalhadores não aceitam, mais uma vez, este desrespeito e vão realizar Plenário de Trabalhadores no dia 16 de Janeiro de 2024 para agendar acções de luta futuras”.
Refira-se que a Silopor — em liquidação há mais de vinte anos — presta serviços de recepção, movimentação, armazenagem, expedição e transporte de granéis alimentares, mediante a utilização das suas infra-estruturas de descarga e armazenagem, facultando um canal aberto, permanente e disponível a todo o mercado de granéis alimentares de matérias primas alimentares, em condições operacionais e de preço.
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