A autarquia de Celorico de Basto, “em continuidade de todo o trabalho que tem vindo a desenvolver para o controlo da vespa velutina”, acaba de aderir à adere à plataforma de Vigilância Activa da Vespa Velutina (VigiaVespa). Um projecto inserido no Plano de Acção para Vigilância e Controlo da Vespa-asiática em Portugal, que prevê acções de vigilância activa, monitorização e controlo com a colocação entomológica.
Assim, o município colocou já, a 11 de Janeiro, a armadilha entomológica fornecida pelo INIAV — Instituto Nacional de Investigação Veterinária, junto aos paços do concelho, pendurada numa camélia.
“A participação nesta acção de vigilância, monitorização e controlo da vespa asiática é importante porque ao longo do estudo iremos poder tirar algumas conclusões, nomeadamente se a nossa estratégia de controlo desta praga tem sido executado convenientemente ou se teremos de mudar algum procedimento” diz Domingos Teixeira, vereador do Ambiente do Município de Celorico de Basto.
A vespa velutina contínua presente no território “com as populações cada vez mais preocupadas seja por uma questão de segurança, seja pela destruição massiva das colmeias e das culturas” acrescentou o autarca.
Esta armadilha entomológica será monitorizada quinzenalmente pelos técnicos do Serviço Municipal de Protecção Civil que reportarão à entidade gestora do projecto, os dados recolhidos.
Celorico de Basto está, neste momento, com todo o território concelhio coberto com armadilhas de vespas asiáticas com a intenção, controlar a propagação desta espécie invasora, realça ainda a autarquia.
VigiaVespa
A plataforma VigiaVespa, explica o INIAV, pretende:
- Elaborar cartografia da invasão e conhecer os padrões de evolução territorial da espécie invasora com o objectivo de diminuir o impacto causado pela vespa asiática nas zonas onde já se encontra instalada, contribuir para erradicar novos focos em regiões ainda não ocupadas (toda a região sul do país – NUTSII Área Metropolitana de Lisboa, Alentejo e Algarve particularmente nas NUTS III Alentejo Central, Alentejo Litoral);
- Prevenir a disseminação da espécie a outras áreas, detectando precocemente a presença de exemplares ou ninhos de V. velutina ou a ocorrência de mortalidades anormalmente elevadas em apiários, cuja causa aparente seja devida à presença de indivíduos dessa espécie;
- Avaliar o impacto da vespa asiática sobre os ecossistemas e sobre os serviços de polinização que suportam;
- Divulgar a problemática associada à introdução da espécie em Portugal e promoção da sensibilização pública para os riscos associados e a necessidade de manter sistemas de vigilância activa e passiva.
Saiba mais sobre a plataforma VigiaVespa aqui.
Agricultura e Mar