AGRICULTURA E MAR Revista do mundo rural e da economia do mar
O volume de capturas de pescado em Portugal, em Julho de 2018, aumentou 17,9% (+7,6% em Junho), resultante sobretudo da maior captura de peixes marinhos, nomeadamente cavala e atuns. Às 16.379 toneladas de pescado correspondeu uma receita de 34 383 mil Euros, valor que representa igualmente um acréscimo de 23,0% (+12,0% em Junho).
2.797 toneladas nos Açores
Refere o Instituto Nacional de Estatística (INE), no seu Boletim Mensal da Agricultura e Pescas – Setembro de 2018, que na Região Autónoma dos Açores foram capturadas 2.797 toneladas de pescado, ou seja um aumento de 119,3% (+80,1% em Junho), devido sobretudo à maior captura de atuns.
Já na Região Autónoma da Madeira foram capturadas 755 toneladas, que representaram um aumento de 16,7% (-24,8% em Junho, motivado sobretudo pela maior captura de peixe-espada.
Capturas de carapau caem 38%
O volume de peixes marinhos a nível nacional foi de 14.820 toneladas e teve um acréscimo de 19,1%, (+8,5% em Junho). Esta situação resultou principalmente do maior volume de captura de cavala (+85,6%), com 5.476 toneladas, atuns (+141,5%), com 2.799 toneladas, peixe-espada (+36,8%), com 389 toneladas e pescadas (+41,5%), com 200 toneladas capturadas.
Pelo contrário, registaram-se menores capturas de carapau (-38,0%), com 1.469 toneladas e sardinha (-22,6%), com 2.482 toneladas.
Relativamente à sardinha, ainda estava em vigor o despacho n.º 4334-A/2018 de 30 de Abril de 2018, que alongou a interdição da sua pesca em Portugal continental até 20 de Maio de 2018, tendo estabelecido também limites de captura até 31 de Julho de 2018.
Crustáceos: mais 53,0%
O volume de crustáceos (159 toneladas) aumentou 53,0% (+34,4% em Junho) devido principalmente ao maior volume de gamba branca e caranguejos. Os moluscos apresentaram um aumento de 3,8% (-2,8% em Junho) com 1.397 toneladas, sendo de destacar uma maior captura de polvo, amêijoas choco e lulas no mês em análise.
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