O volume de capturas de pescado em Portugal, em Julho de 2019, aumentou 14,4% (-4,2% em Junho), justificado pela maior captura de peixes marinhos, nomeadamente cavala e carapau, mas também de crustáceos e moluscos, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE), no seu Boletim Mensal da Agricultura e Pescas – Setembro de 2019.
Às 18.692 toneladas de pescado correspondeu uma receita de 34.459 mil euros, valor que representou um acréscimo de 0,4% (-5,3% em Junho).
Regiões Autónomas
Na Região Autónoma dos Açores foram capturadas 1.038 toneladas de pescado, ou seja, um decréscimo de 62,9% (-75,2% em Junho), resultante sobretudo de uma menor captura de atuns.
Pelo contrário, na Região Autónoma da Madeira as 1.585 toneladas capturadas representaram um aumento de 109,9% (+86,5% em Junho), devido principalmente à maior captura de atuns.
16.956 toneladas capturadas
O volume de peixes marinhos capturados a nível nacional foi 16.956 toneladas e teve um aumento de 14,8% (-6,9% em Junho).
Para esta situação contribuiu o maior volume de captura de cavala (+47,3%), com 8.012 toneladas, carapau (+45,4%), com 2 676 toneladas, pescadas (+22,9%), com 245 toneladas, peixe-espada (+4,5%), com 406 toneladas e sardinha (+0,4%), com 2.118 toneladas capturadas ao abrigo do despacho n.º 4859-A/2019 de 14 de Maio de 2019, que autorizou a captura desta espécie no continente pela frota do cerco, estabelecendo um limite de descarga, no período de 3 de Junho a 31 de Julho de 2019.
Pelo contrário, registou-se um menor volume de captura de atuns (-33,1%), que não ultrapassou as 1.873 toneladas.
Crustáceos
O volume de crustáceos (174 toneladas) teve um acréscimo de 9,2% (-0,3% em Junho), devido principalmente ao maior volume de gamba branca, camarões e caranguejo mouro. As 1 561 toneladas de moluscos representaram igualmente um aumento de 11,7% (+21,2% em Junho), sendo de destacar a maior captura de berbigão, choco, mexilhões e amêijoas.
Agricultura e Mar Actual