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Canyoning coloca o património natural dos Açores em grande destaque

O secretário Regional do Turismo e Transportes açoriano afirma que “o canyoning coloca o património natural em grande destaque e contribui para a concretização do posicionamento que é preconizado no Plano Estratégico e de Marketing do Turismo dos Açores”, apresentando a Região como “um destino europeu, no meio do Atlântico, de ilhas vulcânicas preservadas, no seu estado original, de natureza exuberante e beleza mística, que oferecem uma variedade e qualidade de actividades de terra e mar, no caso concreto do canyoning, terra e água, que são elementos harmoniosos e fulcrais para a sua fruição”.

Vítor Fraga, que falava na apresentação do III Encontro Internacional de Canyoning dos Açores (CIMA), salientou que os recursos naturais são o “principal argumento de captação de visitantes” para os Açores, assim como a sua “principal motivação”, pelo que “devem ser apoiados e incentivados projectos como este, com uma abordagem sustentável, que evidenciem as boas práticas ambientais, económicas e sociais”.

O CIMA regressa este ano à ilha das Flores, depois de aqui ter sido iniciado e ter passado por São Jorge.

Nesta terceira edição, o CIMA vem acompanhado pelo RIC, o Rendez-vous International of Canyoning, promovido pela International Association of Amateur Canyoning (IAAC), que se juntou à Associação Desnível e ao Turismo dos Açores, criando um evento simultâneo, que irá proporcionar a vinda de mais pessoas à Ilha das Flores.

Vítor Fraga adiantou que, ao longo destes últimos três anos, foi feita a “estruturação de um produto que coloca a Região como uma referência a nível nacional e internacional junto dos praticantes desta actividade”.

Esperados 220 participantes

“Se é certo que, em 2014, tivemos cerca de 150 participantes de nove nacionalidades, aquilo que se prevê para 2016, de 18 a 24 de Setembro, é a presença de 220 participantes, o que dá bem mostra do incremento que tem tido esta actividade e do posicionamento que a Região tem vindo a assumir junto dos praticantes desta actividade em todo o mundo”, frisou.

“O CIMA e, este ano, o CIMA e o RIC, contribuem de uma forma determinante para a redução do efeito da sazonalidade, para o desenvolvimento equilibrado do turismo nas nossas diferentes ilhas e para a salvaguarda da vulnerabilidade do território”, salientou o secretário Regional, acrescentando que “simultaneamente, promove os Açores por todo o mundo como um destino de natureza de excelência, em que quem visita o arquipélago termina a viagem deslumbrado, com saudade para regressar”.

Este conjunto de eventos, segundo Vítor Fraga, “também permite a diversificação junto dos mercados emissores e enquadra-se claramente nos objectivos estratégicos para o turismo dos Açores, ou seja, atrair novos nichos de mercado, enriquecendo a qualidade da experiência turística do visitante, um aproveitamento sustentável dos recursos naturais através da sua valorização e gera e aumenta fluxos turísticos, permitindo incrementar as ocupações e os proveitos das unidades de alojamento, bem como a revitalização económica de diversos negócios, como a restauração, a animação turística, os rent-a-car, entre outros”.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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