A Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ), Autoridade Portuária que administra os Portos do Rio de Janeiro, Itaguaí, Niterói e Angra dos Reis, no Brasil, encerrou o ano de 2019 com um crescimento de 14,5% na receita. A facturação, de mais 500 milhões de reais (110 milhões de euros), é um recorde histórico para a CDRJ, que atingiu este valor apenas na gestão actual da empresa.
Segundo os números divulgados pela Gerência de Inteligência de Mercado e Estatística da Companhia, a facturação foi superior ao ano de 2018 em 64 milhões de reais (14 milhões de euros). Os dados também incluem projecções para o mês de Dezembro.
Porto de Itaguaí
Só no Porto de Itaguaí, o percentual de acréscimo da facturação foi de 26,7%. A alta foi alavancada pelo crescimento da movimentação da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) combinado com a elevação do preço do minério e do dólar. Outro factor determinante, que contribuiu para esse aumento, foi a movimentação de mais de 660 mil toneladas de granéis sólidos pelo terminal da Sepetiba Tecon, que se tornou uma novidade neste ano.
Para o director-presidente da CDRJ, Francisco Antonio de Magalhães Laranjeira, é importante alavancar cada vez mais o volume de negócios da Companhia, “a estimativa para o ano de 2020 é de que o ritmo de crescimento se mantenha a partir da busca constante de eficiência administrativa e melhoria dos processos”.
Em 2019, a CDRJ adoptou acções administrativas e judiciais para assegurar uma empresa economicamente viável, conquistando com as medidas implementadas a redução do passivo em mil milhões de reais (219,5 milhões de euros) e dos débitos herdados da antiga Portobrás.
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