“A A24 é uma das principais vias do País, cuja disponibilidade para os cidadãos se reveste de maior valor funcional e simbólico. Atravessa e desencrava um território – o Alto Tâmega – sub-região charneira entre o Litoral e o Interior e, de forma mais visível, entre o Norte de Portugal, Galiza e Castela/Leão”, dizem os autarcas daquela região em comunicado divulgado pela Câmara Municipal de Chaves.
Os autarcas referem que os “naturais e residentes do Alto Tâmega, bem como do Douro, Ave e Tâmega e Sousa, esperaram décadas por esta auto estrada. Com o esforço de todos, o Estado investiu e prometeu que a A24 não teria custos para os utilizadores. Os tempos mudam. Actualmente, não se contesta o princípio do utilizador/pagador. O que é facto e não se pode aceitar é que nesta via se paguem as portagens mais caras do País. Os cidadãos do Alto Tâmega não merecem esta inadmissível discriminação. É uma injustiça gritante. Dando voz ao natural sentimento de indignação e revolta dos utilizadores da A24, os Autarcas do Alto Tâmega exigem a redução do custo desta auto estrada”.
Deste modo, Porto – Chaves/Fronteira (e rede de autovias galegas e Ibéricas que lhe dão seguimento imediato) teria “um custo mais acessível, mesmo assim, bem acima do estimado para a ligação Porto – Bragança (cuja distância é substancialmente maior)”, acrescentam.
Os autarcas queixam-se que a “disponibilidade dos bens públicos, nomeadamente infra-estruturas rodoviárias, são importante factor de competitividade. No caso da A24, no contexto do Alto Tâmega, este factor é determinante no acesso a mercados de origem e destino”.
Por outro lado, dizem que a “redução dos custos de contexto contribuem, de modo marcante, para o reforço das mais valias decorrentes dos excelentes produtos da região, onde sobressaem a agro-floresta e o granito”.
Agricultura e Mar Actual