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Associação Nacional de Toureiros distancia-se de João Moura. “Este tipo de comportamentos é irresponsável e indigna”

A Associação Nacional de Toureiros, no seguimento da polémica em torno do cavaleiro tauromáquico João Moura, acusado de ter deixado vários galgos à fome, diz que “não se confundem atitudes pessoais, que só a este dizem respeito, com a classe profissional a que pertence. Qualquer tentativa de ligar a tauromaquia, toureiros e aficionados a este tipo de comportamentos é irresponsável e indigna”.

Em comunicado, a Associação Nacional de Toureiros garante apoiar “a lei vigente, com um respectivo regime sancionatório sobre maus tratos a animais de companhia”. E que repudia “qualquer ilícito desta ordem que venha a provar-se ter sido cometido por João Moura ou qualquer outro cidadão”.

“O cavaleiro João Moura é um artista com uma carreira extraordinária no campo da tauromaquia em Portugal e, também, no resto do Mundo”, diz um comunicado da Associação.

No mesmo comunicado, a Associação apela a que se aguarde “o normal desenrolar do processo, bem como das investigações criminais e suas conclusões”.

GNR deteve João Moura

Relembre-se que, no passado dia 20 de Fevereiro, a GNR — Guarda Nacional Republicana informou que, o Comando Territorial de Portalegre, através do Posto Territorial de Monforte e do Núcleo de Protecção Ambiental, deteve um homem de 59 anos [João Moura], no âmbito de “um processo crime de maus-tratos e abandono de animais de companhia, no concelho de Monforte”.

“Na sequência de uma investigação por maus-tratos a animais de companhia, os militares apuraram que os referidos cães se encontravam subnutridos e que não lhes eram prestados os devidos cuidados de bem estar-animal”, refere um comunicado da GNR.

E acrescenta que “na sequência das diligências de investigação foi dado cumprimento a um mandado de busca domiciliária, o que resultou no resgate de 18 cães por se encontrarem subnutridos e sem condições de salubridade. Os animais foram recolhidos pela Câmara Municipal de Monforte, para receberem cuidados veterinários”.

O detido foi constituído arguido e os factos remetidos ao Tribunal Judicial de Portalegre.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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